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A Casa da Cabrita

A saga da (recente) maternidade, da (não tão recente) emigração, de uma relação intercultural e do caos que é viver entre Portugal e a Alemanha.

A Casa da Cabrita

A saga da (recente) maternidade, da (não tão recente) emigração, de uma relação intercultural e do caos que é viver entre Portugal e a Alemanha.

Os avós

Rita, 24.11.16

Hoje acordei com uma saudade estúpida dos avós. Não só dos quatro de verdade, mas também dos emprestados. Muitas muitas saudades. Dos que ainda cá estão, mas especialmente dos que já foram espreitar o outro lado. Dos que não posso esperar um beijinho de aniversário ou um abraço nos dias de Natal. É o avô Zé, o avô Manel, o tio Zé e a tia Ducha. São esses que olham por mim e que, de certezinha, já me safaram de algumas. E também se fartam de rir com outras. Há dias assim, em que acordamos e que as saudades mal nos deixam sair de casa. Porque podia ser que eles aparecessem, tocassem à campainha e quisessem um bocadinho de conversa. Também há muitas saudadinhas das avós que cá estão. Daquelas que felizmente ainda podem estar comigo, alimentar com coisinhas que só elas sabem fazer e dizerem sempre "olha que não estás gorda, estás bem!" (obrigada!!!!). Aquele interesse interminável pelos meus assuntos, aquele olhar experiente do "vais ver que corre tudo bem", o "só estudas, filha", o "queres ir comprar um docinho?", é disso tudo que tenho saudades. É isso tudo que, apesar de me estar a atrasar para o hospital, me vai fazer sair de casa. Porque está quase na hora de ir ter com as avós.

Um grande beijinho à avó Antónia, à avó Celeste, à avó(tia) Zé e à avó Luísa. 

Turistando #12 - München

Rita, 17.11.16

Enchi-me de coragem e lá apanhei um autocarro de 7 horas (7 HORAS FECHADA NUM AUTOCARRO) para Munique. E que bom que foi. Munique é tão diferente de Berlim. Senti-me mais na Alemanha. Em Berlim, há tanta diversidade, tantas pessoas diferentes, que muitas vezes me esqueço que vivo na Alemanha. Em Munique não. Eu e a Almeida só temos que agradecer ao Tomás que nos deu chão e foi  um grande guia. 

A primeira coisinha que fizémos em Munique foi, obviamente, beber uma cerveja. Fomos à Hofbräuhaus e cada um escolheu a sua cerveja típica. Eu fui a única "menina" e escolhi uma de 0,5L mas obviamente que tirei foto com a de litro! Para quem não sabe, a Hofbräuhaus é uma cervejaria no centro de Munique onde se podem comer os pratos mais típicos e beber A cerveja. Eu sou um bocado leiga no que toca a cervejas, mas que era boa, era.

No dia seguinte fomos ao OlympiaPark, à MarienPlatz, passámos pelos Pinakotheks, visitámos a TUM e acabámos o dia a cozinhar (bem, eu supervisionei) Bacalhau à Brás para os amigos tugas do Tomás. Conheci também duas raparigas brasileiras muito queridas, e nunca vou esquecer os seus ensinamentos. Boy magia e rolé, é o que a gente quer!

Domingo foi dia de correr até àMarienPlatz para apanhar o toque dos sinos e todo o espectáculo à volta. Aproveitámos também o desconto de estudante e subimos à Torre daPeterskirche para ter uma vistaliiinda sobre Munique. Lindo, lindo, daquelas coisas que só vendo!

Seguiu-se o Englischgarten, que se tornou rapidamente num dos parques mais bonitos que visitei (e eu sou louca por parques, não é fácil convencer-me). Tudo é lindo, o Monopteros (ou Balotelli para os amigos), a Chinesischen Turm, o lago gigante... Voltava lá todos os dias! De ferro são os malucos que se metem a fazer surf numa espécie de onda falsa, que se forma lá num dos lagos. Estavam 0 graus e eles enfiados dentro de água, como se não fosse nada. Eu é que não trocava o meu casaquito de penas por nada!

Foi um fim de semana brutal, obrigada Tomás e Inês! Precisava mesmo muito de estar com pessoas que me conhecem bem e que alinham nas coisas mais parvas. Até Dezembro, amigos!

 

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