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A Casa da Cabrita

A saga da (recente) maternidade, da (não tão recente) emigração, de uma relação intercultural e do caos que é viver entre Portugal e a Alemanha.

A Casa da Cabrita

A saga da (recente) maternidade, da (não tão recente) emigração, de uma relação intercultural e do caos que é viver entre Portugal e a Alemanha.

Quem tem uma tuga, tem tudo

Rita, 30.09.16

Desta vez a adaptação é mais difícil porque tenho que cumprir com todas as burocracias. Da última vez não tive que fazer passe, porque a minha senhoria emprestou-me o dela. Desta vez para ter um desconto de 22€ (meus ricos 22€) tenho que ir a um dos centros de atendimento da BVG e comprovar que sou estudante. Parece simples, né? Pois bem, fui lá e tentei explicar no meu pouco alemão o que pretendia. Esforcei-me até para dizer tudo gramaticalmente bem. A senhora não gostou e no seu (também horrível) inglês disse que se era para falar mal, mais valia estar calada. Começou logo bem.

Depois de eu tentar explicar o que pretendia, ela simplesmente mandou-me embora. Não conhecia o termo ERASMUS, não me aceitava como estudante, porque não sabe o que é o cartão internacional de estudante, e chamou a próxima pessoa. 

E é aí que os tugas se unem. Conheci uma rapariga pelo Facebook, que também está a fazer ERASMUS em Berlim, e ela ajudou-me a fazer o passe (mil obrigadaaaaaas). E calhou descobrir que está a trabalhar no mesmo hospital que eu, mora a duas estações de elétrico da minha residência, está no mesmo ano que eu e... está a tirar o mesmo curso em Coimbra. O nosso mundo é mesmo pequenito.

Hoje foi o último dia (?) de chatices, agora sim já posso ir turistar à vontade