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A Casa da Cabrita

A Casa da Cabrita

05.09.20

Qual foi a primeira coisa em que pensaste hoje?

Rita
Hoje acordei e pensei que tinha que escrever isto. Sinto-me nervosa. Quero escrever durante 30 dias e tenho algum receio que não vá acontecer. Eu sou uma rapariga de boas intenções mas normalmente fico-me por aí. Tenho medo de falhar, sempre tive. Sinto que é mais fácil se eu decidir e me tornar responsável pelo meu falhanço. Não me desiludo, porque fui eu que tomei a decisão de não alcançar algo. Acho que acabo por não desiludir os outros porque, quando partilho algum (...)
04.09.20

Procrastinação

Rita
Sinto-me que o nível de procrastinação na minha vida aumentou imenso nos últimos meses. No ínicio da quarentena, vivi das alturas mais produtivas do ano. Acho que foi por imersão. Toda a gente estava fechada em casa e aquilo tornou-se quase que uma competição. Quem faz mais pão? Quem faz mais exercício? Quem aprende mais coisas? Mas ultimamente tenho-me sentido em baixo. Até mesmo no trabalho. Tenho bastantes tarefas para fazer e dou por mim não focada, esquecida e (...)
28.07.20

Após o COVID, vem a bonança(?)

Rita
Com tudo o que aconteceu nos últimos meses, senti-me muito perdida. A incerteza, que o coronavirus veio injectar nas nossas vidas, afectou-me muito (tal como afectou a maior parte das pessoas). Pensei várias vezes em vir aqui escrever, para desabafar. Mas abria a página principal da SAPO e só via "Coronavírus: o que ainda não sabemos", "Nada vai voltar ao normal" ou, os meus favoritos, "Isto é tudo um esquema governamental para voltarmos à ditadura".  Não conseguia lidar (...)
18.02.20

Temos de gritar Amor mais alto

Rita
Ontem comentei com o meu namorado o caso do Marega. Partilhei com ele a vergonha e revolta que sinto, não podendo, de todo, tentar compreender a dor e revolta que ele sentiu e sente. Pelos vistos, há uns dias aconteceu algo semelhante na Alemanha. Mas em bom.  No passado Domingo, no jogo entre SC Preußen Münster e Würzburger Kickers, um adepto decidiu fazer sons de macaco quando o jogador Leroy Kwadwo se aproximou da linha lateral. Não só o jogador identificou o animal em (...)
14.02.20

Coisas estranhas que os alemães acham perfeitamente normal

Rita
Já moro em Estugarda há 10 meses. E morei mais de um ano em Berlim. E há uma lista de coisas às quais não me consigo habituar e que, para os alemães, é o pão nosso de cada dia: 1. As pessoas olham. Eu fui educada por pais fantásticos que repetiram até à exaustão frases como "Rita, não se aponta!"  e "Rita, não olhes assim para as pessoas!". Mas, claramente, isto não é prática comum na Alemanha. Eles olham. E não é olhar para alguém fora do comum, ou que chame à (...)
11.02.20

Eu sou católica e aceito a eutanásia

Rita
Durante muitos anos, fui à missa todos os Domingos com a minha avó. Aos sábados tinha 1h de catequese. Fui escuteira. Fui batizada, fiz a primeira comunhão e a profissão de fé. Até fiz parte de uma tuna religiosa, onde aprendi a tocar cavaquinho. Mas sempre tive dificuldade em acreditar nos testamentos, na história, nas crenças. Aquilo parecia-me, e parece-me, tudo questionável. Felizmente, sempre tive catequistas e um padre que apoiavam a minha vertente crítica. Que me (...)
23.01.20

Só podia ser #9

Rita
Alguém se lembra dos "Só podia ser"? São uma colectânea de coisas que só podiam ser (e esta explicação espectacular?). Melhor, são relatos de experiências que, tendo em conta a minha personalidade e (falta de) jeitinho, só podiam acontecer. Quem é que tinha saudades de ficar ligeiramente mais feliz com a sua vidinha ao ver os disparates da minha? Em Dezembro fiz 25 anos e precisei de levar um bolo para a empresa. O DRAMA. Eu não sou espectacular na cozinha. Contudo, quando (...)
22.01.20

Até já, Pipa

Rita
Normalmente escrevo no blog para me divertir. Para meter um cunho mais humorístico e satírico em momentos do meu quotidiano. Há 5 meses que deixei de ter vontade de me divertir. Alguém, muito especial, faleceu repentinamente. Foi/é dificil de lidar com esta realidade de dizer adeus a alguém que tinha demasiado por viver. Esta pessoa tornou-se essencial na nossa família. Interessava-se por nós, falava abertamente dos desafios que tinha na vida dela e utilizava qualquer tipo de (...)
08.06.19

Ai que comprar um sofá é tão giro...

Rita
... nunca ninguém disse tal coisa. Aliás, existe apenas uma parte gira de ir ver sofás, e é o experimentar. Mas logo depois do prazer de experimentar, cometemos o erro de olhar para o preço e temos que esconder as lágrimas.  A quantidade de cores, tamanhos, tecidos, modelos, funções e preços que um sofá pode ter, mete nojo. Nojo. E existem tantas lojas por onde escolher! Eu sei que isto é claramente um First World Problem, mas escolher o sofá foi a pior coisinha desta (...)
18.05.19

Esta vida de IKEA está a dar cabo de mim

Rita
O IKEA é aquele espaço que sempre adorei visitar. Porque significa comida boa (ou cachorros a 0,50 cêntimos) e um passeio por uma exposição maravilhosa onde podemos imaginar como a nossa casa de sonho poderia vir a ser. Com alguma sorte até comprava alguma coisa! Verdade seja dita, tive sempre uma razão para ir ao IKEA. Comprar uma cómoda, comprar uns acessórios, comprar cebola frita, etc. Coisas leves, coisas fáceis. Atividade para uma manhã de sábado, no máximo. E eu sempre (...)